Nathália Donato mudou sua vida após a gravidez. Antes, a jornalista de economia vivia de comidas congeladas, sem preocupação com a alimentação. Com a chegada de sua filha Gabriela, começou a procurar informações sobre alimentação saudável, nascendo uma nova paixão: a culinária. Foi aí que percebeu que poderia ajudar outras mães e, em junho de 2013, criou a Chefe de Papinha. Confira a entrevista:
PICCADILLY: Por qual motivo decidiu criar a Chefe de Papinha?
Nathália: A Chefe de Papinha nasceu da minha experiência com a minha filha. Quando ela completou seis meses, eu não sabia fazer nada na cozinha e entendia muito pouco de alimentação infantil. Fui aprendendo sozinha e percebi que eu tinha as mesmas dificuldades de outras mães – a falta de conhecimento, o excesso de informação desencontrada na Internet e o receio de errar. Quando ela tinha 1 ano e 2 meses e eu percebi que tinha conseguido acertar, decidi que eu poderia ajudar outras mães e fazer a ponte entre a informação correta e a prática do dia a dia.
PICCADILLY: Após criar a Chefe de Papinha, você continuou com a carreira de jornalismo?
Nathália: Eu fiquei mais alguns meses trabalhando com tradução, mas logo passei a me dedicar 100% à empresa. Contudo, o jornalismo ainda está muito presente no trabalho da Chefe de Papinha, pois eu produzo todo o conteúdo das mídias sociais, as apostilas dos cursos e os vídeos, e isso inclui pesquisa, conversa com especialistas e produção de texto. Além disso, o jornalismo me ensinou a colocar a informação de uma forma clara para que qualquer leitor compreenda e isso faz muita diferença no tipo de informação que eu passo por meio da Chefe de Papinha.
PICCADILLY: Você disse que sua relação com a alimentação antes de criar a Chefe de Papinha para atualmente mudou. Você percebeu alguma mudança também na saúde? Quais outros benefícios notou?
Nathália: Eu não tinha qualquer relação bacana com a alimentação. Achava que era bobagem esse lance de pensar sobre o que a gente come, mas já na gravidez aprendi que eu estava errada e precisava rever. Hoje eu posso dizer que gosto de comer legumes e verduras e já notei que meu paladar mudou muito. Percebo o excesso de condimentos artificiais e não consigo comer. Na saúde, percebi que o colesterol e os triglicérides ficaram controlados e não subiram mais.
PICCADILLY: Qual a importância de prezarmos por alimentos in natura, principalmente quando o assunto é a alimentação das crianças?
Nathália: As crianças estão na fase crucial de educação alimentar e formação de paladar. Os alimentos artificiais são feitos para viciar o paladar e o gosto é muito diferente do alimento in natura. O problema é que se a criança conhece muito cedo o sabor de um alimento ultraprocessado, a competição com o alimento de verdade é desleal. Não há como convencer uma criança a gostar de brócolis e optar por ele no lugar da batata de pacote, por exemplo. Criança não aprende sobre comida com sermão ou textão, não aprende a comer alimentos saudáveis porque alguém fica explicando que eles são saudáveis por motivo x ou y. Criança come se achar gostoso e por isso que é tão importante preparar os alimentos in natura, para que elas descubram o sabor real do alimento e se encantem por ele.
PICCADILLY: Como funcionam os cursos da Chefe de Papinha? É para pais e filhos?
Nathália: Os cursos da Chefe de Papinha são sempre voltados para a alimentação das crianças e da família, mas podem ser feitos por adultos e crianças. Nos cursos para adultos, a prioridade é ajudar as famílias a melhorar os hábitos da casa toda de uma forma prática. Já para as crianças a intenção é fazê-las se apaixonar pela cozinha e explorar novos alimentos. São receitas fáceis, mas que eles preparam praticamente todas as etapas.
Acesse o portal e conheça mais sobre a Chefe de Papinha.
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